E as atividades da universidade tendem a quebrar essa barreia e acontecer fora desses limites territoriais.
Isso boa parte dos bixos já sabiam e muitos esperam encontrar o que chama de “aulas de campo” ou coisa do gênero, mas não é só isso. Vou falar um pouco desses tripés da universidade e como eles vão se apresentar a vocês que estão chegando.
O primeiro é o ensino, este se apresenta logo de cara e tende ser o foco de toas as atenções. O que é muito justo já que todos nós viemos aqui em busca de conhecimento, pratica, aprendizado, profissão... Enfim, um diploma. Claro que no ensino teremos algumas experiências semelhantes com a que tivemos no ensino fundamental e médio, que são as aulas explanativas, giz e lousa. Também teremos aulas de laboratório, alguns debates, aulas inteiras de debates... mas até ai tudo muito preso ao espaço físico. Até certo dia em que vocês serão levados a rua, não para visitar como era no colégio, mas para interagir! Algumas atividades da graduação (ensino) vão se dar através do contato com a comunidade circundante ao espaço físico. Interagindo com as pessoas e tirando desta interação o conhecimento para nossas profissões.
Parece bem poético, né? E de fato são experiências bacanas.
Aproveitando o gancho da palavra “experiências” , vamos falar da pesquisa. Esta é outra atividade básica da universidade e que muitos bixos também já esperavam encontrar ao ingressar na universidade. Sim vocês poderão participar de projetos de pesquisa com os docentes do campus! Já no primeiro ano? Se o docente consentir! Mas não podemos fazer uma pesquisa própria? Podem sugerir um tema, encontrar um docente interessado e mãos a obra! Essas atividades fazem parte da graduação, embora não tenham um espaço reservado na grade horária. Vai de cada um procurar um tema de pesquisa que seja do seu interesse e começar a pesquisa. Claro que com todo planejamento, embasamento e burocracia necessários. Pesquisa, assim como todas atividades da universidade, é coisa séria. E assim como foi dito sobre o ensino a pesquisa não se limita aos laboratórios da universidade, ela acontece na maior parte do tempo “em campo”, na rua, nos hospitais, nas comunidades afastadas. Muitas vezes é preciso um espírito aventureiro e curioso para ser pesquisador. E quanto as áreas disponíveis, existem docentes que trabalham com as mais variadas áreas de pesquisa. Então basta procurar e se informar.
A terceira atividade básica da universidade, e a que eu desconhecia quando vim pra cá, é a extensão! Aqui você encontra projetos que não tendam entender ou explicar fenômenos(como a pesquisa), são projetos que tem como objetivo interagir e melhorar a sociedade em que vivemos. Promovendo experiências ligadas a cultura, lazer, saúde, educação, bem estar... A extensão é um espaço para utilizarmos o conhecimento que aprendemos e nossas experiência pessoais no auxilio ao próximo. E tem de tudo! Contadores de histórias infantis,núcleos de arte, atividade física com idosos. Enfim, atividades para a melhoria da população. Eu vejo a extensão como uma forma de retornar a sociedade o investimento que esta fez na universidade. As atividades de extensão necessitam da mesma burocracia e preparo que as atividades de pesquisa e necessitam da mesma seriedade e comprometimento. Não vá pensando que só por que costumam ser atividades mais lúdicas (e ao meu ver até mais atrativas)que é “Oba oba”.
Tanto as atividades de pesquisa quanto as de extensão contam no calculo de horas dedicadas a atividades extra-curriculares. Para quem não sabe, cada curso tem um numero X de horas de atividades extra curriculares que devem ser cumpridas até o término da graduação. È como eu disse, as atividades de pesquisa e extensão fazem parte da graduação mas não tem espaço reservado. Então prepare-se par fazer milagre com as 24h horas do tida que, já aviso, serão poucas! Quem quiser se informar mais sobre isso tudo entre no site:
http://www.baixadasantista.unifesp.br/
Lá você encontra informações sobre a Graduação, pesquisa e extensão.
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